Pombos:uma praga urbana capaz de transmitir meningite!

O pombo doméstico é hoje uma das pragas urbanas mais comuns das cidades brasileiras

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                A ave se alimenta de insetos, algumas frutas e, principalmente, restos de comida encontrados nas ruas, o que acabou gerando o aumento descontrolado da população da espécie. Quando se proliferam próximos aos depósitos de lixo dos condomínios, os pombos causam inúmeros transtornos aos moradores, além de constituírem um risco à saúde humana. Mas é importante ressaltar que matar pombos é proibido por lei, com pena de até cincos anos de prisão inafiançável.

   Os pombos geralmente escolhem as partes mais altas dos prédios, entre o telhado e a laje, para construírem seus ninhos e, aos poucos, são vistos em várias partes do condomínio. Logo, os prejuízos começam a aparecer. As tubulações entopem com os capins e os gravetos usados para construção dos ninhos; causam a oxidação das estruturas metálicas; as fezes sujam o chão, paredes e coberturas de garagem, além de mancharem as pinturas dos veículos.

DOENÇAS – E são as fezes desses animais onde estão fungos, bactérias e ácaros que podem causar pelo menos seis tipos de doenças em seres humanos. Entre elas, dermatites; salmonelose, causando distúrbios gastrointestinais; criptocose, que pode dar meningite; e histoplasmose, que causa doenças pulmonares.

Por isso, é fundamental não deixar as fezes acumularem. Para limpar os locais, basta umedecer a área com água e depois aplicar água sanitária. A limpeza deve ser feita com uso de máscara que proteja a boca e o nariz.

COMBATE– Existem muitas maneiras de repelir a infestação de pombos. Além de manter o depósito de lixo bem acondicionado, evitando restos de comidas no chão, é importante orientar aos moradores para não alimentarem os pombos. Consertar falhas em estruturas pode impedir a construção de ninhos. Pombos não gostam de pousar em superfícies inclinadas. Construir um parapeito com inclinação de 45º geralmente impede seu pouso.

Além disso, há no mercado gel repelente para pombos. O produto não provoca a morte do animal, apenas o deixa desorientado e o afasta da área aplicada. Essa medida é de baixo custo. É possível ainda utilizar elementos “assustadores” visuais, usando manequins de corujas, falcões ou outras aves de rapina, que são predadores biológicos naturais dos pombos. Isso desencoraja sua aproximação.

Outra medida de controle pode ser a instalação de arame eletrificado como barreira de contenção da invasão de pombos. Essa providência é de alto custo, pois re
quer instalação e manutenção profissional especializado. A carga elétrica é de alta voltagem associada a uma baixa amperagem, visando o afastamento dos pombos por choque elétrico, sem provocar a morte da ave.

É importante ressaltar que matar pombos é proibido por lei, com pena de até cincos anos de prisão inafiançável.

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